Tricolores comemoram no vestiário na Argentina. Foto: Erico Leonam/SãopauloFC
O São Paulo bateu o Racing na Argentina por 3 a 1 e
avançou às quartas de final da Libertadores. Acredito que quando você
estiver lendo esse texto obviamente a notícia já vai estar até ‘velha’. O que
eu quero destacar então é a tradição na maior competição do continente. Nunca a
tradição esteve tão presente como no gramado do estádio Presidente Perón,
também conhecido como ‘El Cilindro’, em Avellaneda, região metropolitana de
Buenos Aires.
Claro, Crespo e cia. tiveram um papel importantíssimo na
conquista da vaga (já falo mais sobre isso), mas é impossível negar a história.
Nunca o São Paulo havia sido eliminado nas oitavas de final por um time
estrangeiro. Continua da mesma forma. Apesar da crise no Brasileiro, em nenhum
momento se questionou quem era o favorito no confronto. Atenção: no confronto
(dois jogos) e não apenas para o duelo desta terça-feira (20) longe da capital paulista.
Se falar em títulos e camisa então aí vira covardia com
os ‘hermanos’. A equipe argentina ganhou a Liberta no longínquo ano de 1967 e
encarava o tricampeão com conquistas em um futebol bem mais contemporâneo.
Pesava contra o Tricolor neste jogo especificamente o recente futebol ruim no
Brasileirão, as inúmeras contusões musculares no elenco e também o fato da última vitória do São Paulo na Argentina ter sido em 2005, ano até aqui da conquista derradeira.
Mas nem mesmo o fato do time são-paulino tradicionalmente
se garantir em casa e não trazer lá muitos bons resultados longe do Morumbi conseguiu derrubar a tradição e o peso do manto sagrado Tricolor em Avellaneda.
Como falei no início do texto, houve méritos de Crespo e dos jogadores. O maior
deles é do técnico gringo que finalmente (parece) ter largado mão de Pablo
e, principalmente, de Vítor Bueno.
Marquinhos e Rigoni marcaram os gols. Foto: Erico Leonam/SãopauloFC
DIFERENÇA
Escrevi no meu twitter e repito aqui: Miranda, Benítez e
Rigoni. Com esses três em condições o São Paulo não é aquele time modorrento e
sem vontade. Mérito deles é gigante também. Pelo que jogaram e pelo que ‘contaminaram’
os demais. Com exceção do tímido (para não dizer outra coisa) Ígor Vinícius, o
time todo foi bem. Fora os três, não tem como não citar o atacante Marquinhos
de apenas 18 anos. A cria de Cotia até outro dia estava jogando o Brasileiro
Sub-20 com Alex e também foi decisivo na classificação. Mais um mérito de
Crespo.
Marquinhos (esq.) tem apenas 18 anos. Foto: Staff Images/CONMEBOL
E se o adversário das quartas de final for o rival verde,
que Crespo e Cia. mantenham a tradição. Porque tradição nesse confronto é
alegria para nós são-paulinos. Mas isso é assunto para um outro texto.
Um abraço !!! |
Boa escrita mano, muito sucesso no trampo!! E rigoni / miranda / marquinhos, os melhores sem dúvida!
ResponderExcluirObrigado pelo comentário amigo!!! Que bom que gostou!!! Esses caras precisam jogar mais vezes para a gente ter mais sucesso!!!
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