quinta-feira, 25 de agosto de 2016

Senhores diretores: voltem do País das Maravilhas!!!

Por Rafael Rossi 

Jogadores do Juventude comemoraram vitória em pleno Morumbi
Crédito da Foto: Arthur Dallegrave/EC Juventude/Divulgação

Olá amigos tricolores!


O que dizer do atual momento são-paulino? Criticar o técnico? Até pode. Tenho ressalvas e críticas ao Ricardo Gomes. Mas a diretoria do São Paulo tem que ser cobrada e responsabilizada pelo que vem acontecendo ultimamente no Morumbi. Contratações extremamente duvidosas, negociações mal feitas, obscuras até e pasmem, mesmo o marketing anda pisando na bola lançando camisas amarelas. Nada contra a beleza da peça. Agora, o time perde um jogo e do que serão chamados? Amarelões, lógico! Até um cego enxergaria isso, mas no Morumbi...

Vamos voltar um pouco atrás, quando a "coisa" começou a decair. No mês que a Libertadores ficou parada. Foi aí que tudo começou. E é exatamente nesse momento que fica mais claro como que os senhores Leco e Gustavo Vieira de Oliveira (que não puxou em nada ao tio) vivem em "Wonderland", o País das Maravilhas. Quem foi contratado para a sequência da Libertadores? Ninguém. Time tava "ótimo" para eles. O Atlético Nacional contratou cinco.

Ok, veio o Cueva. Problema que já tinha jogado a Libertadores pelo Toluca-MEX e não podia entrar em campo pelo Tricolor. Ou seja, não veio ninguém mesmo. Às vésperas da primeira semifinal, de última hora, no apagar das luzes, conseguiram contratar o zagueiro Maicon em definitivo. Uma fortuna. Mas não vou falar disso agora porque quando anunciaram o acerto duvido que alguém protestou. Falar mal agora seria até injusto.

Mas cabe ao menos uma crítica a negociação em si. O São Paulo simplesmente esperou (leia-se arriscou) até a última hora para barganhar com o Porto e rezou, rezou sim para que o atleta não aceitasse ir para o Corinthians (houve uma tentativa) e também para que nenhum clube europeu chegasse em terras lusitanas com o valor que o Porto queria. Nenhum diretor vai admitir a tática kamikaze. Óbvio. Mas foi o que aconteceu.

O veloz Kelvin (dir.) foi substituído pelo centroavante Gilberto, de pouca mobilidade, contra o Juventude
Crédito da Foto: Rubens Chiri/São Paulo/Divulgação

Pior de tudo é o parente do Raí desembarcar no Brasil e em entrevista ao jornal Lance! declarar que o São Paulo FC "tem métodos que nenhum outro clube tem". Patético. Deu o que deu na Libertadores e o SP fez exatamente a mesma coisa para contratar o lateral direito argentino Buffarini. Demorou tanto para resolver pagar o que o San Lorenzo queria esperando aquele "descontinho" que teve que esperar a Fifa autorizar a confirmação do negócio. Patético. De novo.

De uma hora para outra, a diretoria passou liberar jogador após jogador para outros clubes e continuou achando que estava tudo maravilhoso em "Wonderland". Aí contrataram Gilberto (quem?), como "uma excelente opção de mercado" e o ótimo zagueiro - machucado e brigando na justiça contra o Dnipro, da Ucrânia - Douglas (quem?). E pronto! Taí "temos de novo um grande elenco". É o que pensam esses incompetentes que comandam o São Paulo.

Voltando ao presente, "belíssima" derrota em casa para um time da série C na estreia da Copa do Brasil. Elenco rachado entre gringos e brasileiros. Caos total. Rebaixamento à vista se algo não for feito. Mas, mais do que isso, esses cartolas precisam aprender que jogadores como Denis, Carlinhos, Matheus Reis, Lucão, Wesley (o pagodeiro), Michel Bastos (o Migué), Daniel e Ytalo não tem a menor condição de envergar uma camisa com tanta história...

Nosso treinador não tem um currículo relevante, não tem uma história rica no São Paulo e ainda por cima tem dificuldades na fala por ter sofrido um AVC. E ganha R$ 400 mil para escalar três volantes contra o Juventude, sacar Kelvin para colocar um poste como Gilberto em campo, insistir na volta do enganador Michel "Migué" Bastos e ainda por cima colocar o menino Luiz Araújo aos 39 minutos do segundo tempo com o time perdendo de 2 a 1 em casa para ser queimado!!!! Alguma coisa precisa ser feita e já! Mas a primeira delas é priozar o Brasileirão para não cair. Será preciso "se matar" para chegar aos 45, 46 pontos, que, segundo matemáticos garantem a permanência na primeira divisão.