quinta-feira, 25 de agosto de 2016

Senhores diretores: voltem do País das Maravilhas!!!

Por Rafael Rossi 

Jogadores do Juventude comemoraram vitória em pleno Morumbi
Crédito da Foto: Arthur Dallegrave/EC Juventude/Divulgação

Olá amigos tricolores!


O que dizer do atual momento são-paulino? Criticar o técnico? Até pode. Tenho ressalvas e críticas ao Ricardo Gomes. Mas a diretoria do São Paulo tem que ser cobrada e responsabilizada pelo que vem acontecendo ultimamente no Morumbi. Contratações extremamente duvidosas, negociações mal feitas, obscuras até e pasmem, mesmo o marketing anda pisando na bola lançando camisas amarelas. Nada contra a beleza da peça. Agora, o time perde um jogo e do que serão chamados? Amarelões, lógico! Até um cego enxergaria isso, mas no Morumbi...

Vamos voltar um pouco atrás, quando a "coisa" começou a decair. No mês que a Libertadores ficou parada. Foi aí que tudo começou. E é exatamente nesse momento que fica mais claro como que os senhores Leco e Gustavo Vieira de Oliveira (que não puxou em nada ao tio) vivem em "Wonderland", o País das Maravilhas. Quem foi contratado para a sequência da Libertadores? Ninguém. Time tava "ótimo" para eles. O Atlético Nacional contratou cinco.

Ok, veio o Cueva. Problema que já tinha jogado a Libertadores pelo Toluca-MEX e não podia entrar em campo pelo Tricolor. Ou seja, não veio ninguém mesmo. Às vésperas da primeira semifinal, de última hora, no apagar das luzes, conseguiram contratar o zagueiro Maicon em definitivo. Uma fortuna. Mas não vou falar disso agora porque quando anunciaram o acerto duvido que alguém protestou. Falar mal agora seria até injusto.

Mas cabe ao menos uma crítica a negociação em si. O São Paulo simplesmente esperou (leia-se arriscou) até a última hora para barganhar com o Porto e rezou, rezou sim para que o atleta não aceitasse ir para o Corinthians (houve uma tentativa) e também para que nenhum clube europeu chegasse em terras lusitanas com o valor que o Porto queria. Nenhum diretor vai admitir a tática kamikaze. Óbvio. Mas foi o que aconteceu.

O veloz Kelvin (dir.) foi substituído pelo centroavante Gilberto, de pouca mobilidade, contra o Juventude
Crédito da Foto: Rubens Chiri/São Paulo/Divulgação

Pior de tudo é o parente do Raí desembarcar no Brasil e em entrevista ao jornal Lance! declarar que o São Paulo FC "tem métodos que nenhum outro clube tem". Patético. Deu o que deu na Libertadores e o SP fez exatamente a mesma coisa para contratar o lateral direito argentino Buffarini. Demorou tanto para resolver pagar o que o San Lorenzo queria esperando aquele "descontinho" que teve que esperar a Fifa autorizar a confirmação do negócio. Patético. De novo.

De uma hora para outra, a diretoria passou liberar jogador após jogador para outros clubes e continuou achando que estava tudo maravilhoso em "Wonderland". Aí contrataram Gilberto (quem?), como "uma excelente opção de mercado" e o ótimo zagueiro - machucado e brigando na justiça contra o Dnipro, da Ucrânia - Douglas (quem?). E pronto! Taí "temos de novo um grande elenco". É o que pensam esses incompetentes que comandam o São Paulo.

Voltando ao presente, "belíssima" derrota em casa para um time da série C na estreia da Copa do Brasil. Elenco rachado entre gringos e brasileiros. Caos total. Rebaixamento à vista se algo não for feito. Mas, mais do que isso, esses cartolas precisam aprender que jogadores como Denis, Carlinhos, Matheus Reis, Lucão, Wesley (o pagodeiro), Michel Bastos (o Migué), Daniel e Ytalo não tem a menor condição de envergar uma camisa com tanta história...

Nosso treinador não tem um currículo relevante, não tem uma história rica no São Paulo e ainda por cima tem dificuldades na fala por ter sofrido um AVC. E ganha R$ 400 mil para escalar três volantes contra o Juventude, sacar Kelvin para colocar um poste como Gilberto em campo, insistir na volta do enganador Michel "Migué" Bastos e ainda por cima colocar o menino Luiz Araújo aos 39 minutos do segundo tempo com o time perdendo de 2 a 1 em casa para ser queimado!!!! Alguma coisa precisa ser feita e já! Mas a primeira delas é priozar o Brasileirão para não cair. Será preciso "se matar" para chegar aos 45, 46 pontos, que, segundo matemáticos garantem a permanência na primeira divisão.

quinta-feira, 30 de junho de 2016

Ganso contra o Flu: alguém tem que explicar!!!

Por Rafael Rossi 

Ganso sentiu a coxa direita aos 42 minutos do segundo tempo
Crédito da Foto: Ricardo Matsukawa / VEJA.com

Olá amigos tricolores!


Alguém precisa explicar o motivo da participação de Paulo Henrique Ganso na partida desta quarta-feira (29) diante do Fluminense. Alguém tem que assumir essa bronca, levantar a "mãozinha", se acusar... Que planejamento é esse para a semifinal da Libertadores???

Mas, antes de continuar, quero deixar claro que esse post é apenas uma crítica. Não é desânimo e nem descrença na classificação para a decisão da Libertadores. Ela pode vir mesmo sem a presença do meia. Futebol tem dessas coisas. O São Paulo está cheio de desfalques para as semifinais, mas ainda é o São Paulo poxa!!! Com o Morumbi lotado, a torcida empurrando e aquela atmosfera toda a favor, ninguém nunca pode duvidar da força desta camisa que enverga o varal.

Dito isso, vamos primeiro aos fatos. O São Paulo 2 x 1 Fluminense ficou para segundo plano após a contusão do camisa 10. Patón Bauza, mesmo irritado, deveria saber (e esperar) que a coletiva seria quase que toda sobre esse tema devido a importância do atleta para o time. Ganso entrou aos 14 minutos do segundo tempo na vaga de Michel Bastos e se machucou aos 42 minutos. O exame realizado nesta quinta acusou um estiramento na coxa direita. São, pelo menos, três semanas de recuperação. Menos é um milagre, mesmo para um jogador profissional.

Traduzindo em miúdos, o "Maestro" está fora dos dois jogos das semifinais e, se caso o time avançar à decisão, é dúvida para a primeira partida.

Camisa 10 fará muita falta contra o Atlético Nacional nas semis da Libertadores
Crédito da Foto: Rodrigo Coca / Eleven / Estadão Conteúdo

Relatados os fatos, sigamos o raciocínio. Ganso já não jogaria neste domingo diante da Ponte Preta porque o técnico Patón tinha adiantado que na última partida antes do primeiro duelo contra o Nacional da Colômbia nenhum titular entraria em campo. Fica a dúvida: se ele sentia incômodo e nem foi relacionado para o clássico do domingo passado  contra o Santos, por que foi para o jogo desta quarta?

POSSIBILIDADES...


Só penso em duas hipóteses. Pressão interna da diretoria por resultados no Brasileiro, já que o título da Libertadores está longe de estar garantido e, se o time abandonar o Brasileiro, quando acabar a participação na competição continental pode já não ter mais como conquistar nada. Ou seja, ficaria sem título nenhum no ano. A outra possibilidade é uma simples - e grave - falha do treinador. Nesse caso, cabe sim uma dura crítica a Bauza.

Oras, se Ganso não jogou domingo porque corria esse risco, já que havia reclamado de um incômodo na coxa, como que apenas três dias depois ele já está 100%? Lembrando que estamos falando de uma contusão muscular. "Ah mas pode acontecer com qualquer um, foi azar"... É possível. Mas discordo. Se estivéssemos falando de Kelvin eu aceitaria e nem faria um post. Até porque ele era um dos que nem estavam na "lista" dos "fadigados". No caso dele sim foi azar.

Vou repetir: alguém tem que explicar a participação do Ganso contra o Fluminense. Alguém da diretoria, da comissão técnica ou o próprio treinador. Outra coisa, não venha com essa de que "pode se machucar em treino, em casa brincando com o filho". Como se a chance de acontecer fosse a mesma de um jogo oficial... Até pode ocorrer. Mas a chance é mínima. Explico: em treino os reservas respeitam. Ou alguém acha que algum colega ia "quebrar" o Ganso lá na Barra Funda? Sem contar que o atleta se poupa. No treino o cara não divide, ou evita divididas mais fortes, aborta um pique, ele tem tempo para raciocinar... No jogo ninguém entra pra perder. Tem bicho $$$$...

CONCLUSÃO...


Vou encerrar dizendo que, infelizmente, ninguém vai assumir essa bronca. Vai pra debaixo do tapete esse grave erro. E o Ganso fará falta. Ninguém faz o que ele faz. Achar um substituto para um zagueiro, acha. Para um lateral, acha. Para um volante, um atacante, também encontra! Para um camisa 10 à moda antiga não. Esquece. Vai ter que ser na base da garra, da empolgação, da pressão, será preciso "amassar" o Atlético Nacional no campo dele!!! É esperar pra ver, rezar, torcer, ainda dá...

domingo, 26 de junho de 2016

Clássico... Da paz???

Por Rafael Rossi

Técnico tricolor também discutiu com a arbitragem
Crédito da Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com

Olá amigos tricolores!


Resultado justíssimo no Pacaembu. Depois de um 0 a 0 morno no Morumbi no meio de semana, o clássico desse domingo teve como resultado a diferença técnica que existe entre um quase todo São Paulo reserva e um quase todo Santos titular. E o problema maior não foi nem os 3 a 0 para o time da Vila famosa. O pior foi ver - mais uma vez - Michel Bastos extremamente omisso em campo, andando, fazendo nada vezes nada, Caramelo caindo sozinho e errando tudo, Matheus Reis, o novo Reinaldo na esquerda. Impressionante como os dois se parecem na ruindade!!! E o Denis hein... Foi só elogiar algumas rodadas e pronto, caímos do cavalo novamente...

Claramente o São Paulo mostra que tem um time bom para mata-mata (quem diria). Para Brasileiro, com "383" rodadas, que pedem um elenco grande e bom, não dá, é preocupante... Mais um ponto negativo para a "competente" diretoria tricolor... Maicon, o melhor da defesa diante do Santos, está com o contrato no fim e o São Paulo desesperadamente tenta mantê-lo, deve ir embora, mas isso é tema para outro post... Patón Bauza errou mais ao tirar de campo o menino Luis Araújo, o melhor do meio de campo para frente... O São Paulo está perdido as vésperas das partidas mais importantes do ano...
Lugano reclamou demais com o árbitro e acabou expulso no final do clássico
Crédito da Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com

Voltando ao clássico, erros repetidos. Ytalo no meio de campo não dá. Já escrevi aqui. Estou escrevendo de novo. Laterais perdidos, verdadeiras avenidas, jogadores do meio para frente dando a impressão de desânimo. As exceções foram Luis Araújo e Calleri. Lugano esteve abaixo da crítica, foi envolvido em diversos lances, fez falta, reclamou tanto que acabou expulso. Bom, melhor o Lugano errado, jogando mal, mas com brio do que ver a postura de Michel Bastos, por exemplo... Não teve criação, o pouco que se viu foi realmente pouco para ameaçar o Santos de verdade...

Os dois meninos da base, os volantes, também estavam perdidos. Não conseguiram parar Lucas Lima nem com faltas e também não apareceram como elemento surpresa no ataque. Carlinhos, Daniel e Hudson entraram, mas quase nem tocaram na bola. Hudson ainda foi notado. Discutiu e empurrou o lateral Zeca e tomou um cartão amarelo... Como escrevi no meu twitter (@RafaCedrall), não é hora para saudosismo, mas quem viu Cafu e Vítor se revezarem na lateral direita, atletas como Nelsinho, Serginho e outros na esquerda, ver o que se vê hoje em dia é extremamente triste...

Pra encerrar, vale aqui uma crítica ao Santos. De que adianta "clássico da amizade", "da paz", com as delegações indo para o estádio no mesmo ônibus e no estádio o pessoal da baixada coloca no placar eletrônico "#PraCimaDelas"??? Pra pensar...

Notas:

Denis – Voltou a ser o Denis de sempre. Frangaço no primeiro gol. 2,0

Caramelo – Comédia pastelão. Chegou a pisar na bola e cair em lance de ataque. 2,0

Lugano – Fraco. Fraquíssimo. Bobeou no segundo gol. Pelo menos corre sangue na veia dele. 3,0

Maicon – Se recuperou das duas últimas partidas em que não foi bem. Perfeito nos desarmes e antecipações. 8,0

Matheus Reis – Terrível. Uma avenida pela esquerda. Até o jeito de andar é igual ao do Reinaldo. 2,0

Arthur – Perdidinho no meio. Não marcou, não armou. Não desarmou nada. 2,0

João Shimidt – O chapéu que levou de Lucas Lima representa o que foi a atuação dele. 2,5

Ytalo – Tá ficando chato e repetitivo. Mas não pode entrar no lugar do Ganso. Não pode ocupar a faixa central do gramado. Quando entra na área até vai bem. Obrigou o goleiro santista a uma boa defesa. 4,5

Michel Bastos – Displiciente. Omisso. Relaxado. Parecia de férias dentro do campo. Não tem uma jogada só que tenha feito que valha comentário. O pior. 1,0

Luiz Araújo – Melhor do meio pra frente. Driblou, correu, criou e chutou. Pode ser o substituto do Kelvin na Liberta. 6,5

Calleri – Não foi alimentado. Não criaram nada para ele. Difícil dar nota para alguém da posição dele. Valeu o esforço e a valentia de sempre. 5,0

Carlinhos, Hudson e Daniel – Mal tocaram na bola. Todos sem nota

Edgardo “Patón” Bauza – Podemos ficar sem nada, sem Brasileiro, sem Libertadores devido a desistir do Campeonato Nacional tão cedo. Se perder a Libertadores, vai ser praticamente impossível se recuperar no Brasileiro. Neste domingo tirou de campo o único que ameaçava a zaga santista e o "intocável" Michel Bastos continuou andando em campo. 2,0

domingo, 19 de junho de 2016

Sabor de vitória?

Por Rafael Rossi


Alan Patrick (esq.) lamenta erro na cobrança de pênalti e Schimidt comemora
Crédito da Foto: Adalberto Marques/AGIFAdalberto Marques/AGIF 

Olá amigos tricolores!


Mistura de sensações em Brasília. O São Paulo esteve por duas vezes na frente do Flamengo, mas acabou cedendo o empate em 2 a 2 para a equipe carioca na eletrizante partida deste domingo (19). Por outro lado levou um sufoco monstruoso na segunda etapa após a irresponsável expulsão do artilheiro Calleri. O Tricolor só não perdeu porque Denis, ele mesmo, fez grandes defesas e por que o rubro-negro perdeu um pênalti já nos acréscimos. Pelo menos os comandados do técnico "Patón" Bauza encerram a nona rodada a um ponto do G-4. Com 14 pontos, o time é o quinto colocado, a cinco do líder.

Sem Thiago Mendes e Lugano suspensos, o treinador escalou Rodrigo Caio na defesa e o jovem Arthur de 20 anos fez a sua estreia no meio de campo. Não deu muito certo. Rodrigo Caio fez uma péssima partida, sendo driblado em várias oportunidades e ainda marcando um gol contra. Prefiro ele como volante. O menino Arthur mais João Shimidt e Ganso fizeram um meio de campo habilidoso, porém lento. No primeiro tempo, o camisa dez mostrou toda a sua categoria e distribuiu passes, como no gol de Calleri aos 11 minutos. Problema é que aos 22, o ataque do Flamengo envolveu a defesa Tricolor e após cruzamento, R. Caio empatou (contra).

O "Johnny Bravo" marcou dois gols, levou dois cartões amarelos e acabou expulso
Crédito da Foto: Andre Borges/AGIF/Lancepress

Nos quarenta e cinco minutos finais, quando o Flamengo já ensaiava uma pressão, o São Paulo voltou a ficar a frente no marcador. Aos seis minutos, Kelvin recebeu de Bruno e cruzou na cabeça de Calleri. O gringo apenas conferiu e marcou o terceiro dele no Brasileirão, o 15º na temporada em 27 jogos. A alegria, porém durou pouco novamente. Aos 13 minutos a zaga, que foi muito mal na partida, não encontrou Willian Arão em uma cobrança de falta e o volante empatou de cabeça. Logo em seguida, outro problema: "Johnny Bravo", irritadíssimo com o árbitro Elmo Resende Cunha, levou dois amarelos em três minutos e acabou expulso, deixando tudo extremamente complicado para o time do Morumbi.

Calleri não pode fazer o que fez. A partida virou ataque contra defesa e o empate foi um milagre. O Flamengo teve inúmeras oportunidades. Patón fez de novo o que pôde. Colocou Caramelo, Ytalo e o combalido Alan Kardec em campo. Nenhum deles com sucesso. E se Alan Patrick, meia carioca, caprichasse um pouco mais na cobrança de pênalti aos 49 minutos, a pressão rubro-negra teria surtido efeito e o Flamengo teria vencido. O novo ídolo Maicon, em tarde para se esquecer, assim como o companheiro de zaga Rodrigo Caio, havia cometido uma falta boba dentro da área ao levantar o pé na cara de Emerson Sheik. Ainda bem que a bola saiu a esquerda do gol e o time volta de Brasília com um ponto... Sabor de vitória? Opine aí!!!

Notas:

Denis – Não podia fazer nada nos gols e ainda fez uma série de defesas que "salvaram a pátria". 8,0

Bruno – Não apoiou com eficiência e o primeiro gol surgiu do lado dele. 4,0

Rodrigo Caio – Presa fácil para os atacantes cariocas e ainda marcou um gol contra. Péssima partida. 3,0

Maicon – Desligado no primeiro gol. Cometeu um pênalti infantil no final que poderia ter selado uma derrota. Partida para esquecer do capitão. 3,5

Matheus Reis – Melhorou em relação aos jogos anteriores. Saiu para o jogo com personalidade e perdeu menos bolas. Mas, mais uma vez, apareceu pouco na frente. 5,5

João Schmidt – Assim como o companheiro Arthur, pouco foi notado em campo. A não ser pelas chuteiras de cores "berrantes". 5,0

Arthur – Estreou em uma gelada o menino da base. Não apareceu muito, mas não comprometeu. 5,5

Ganso – O melhor da linha. Principalmente na etapa inicial, sendo o pensador no meio de campo. 7,0

Michel Bastos – Por incrível que pareça, foi melhor ajudando na defesa. Do meio para a frente, nada. 6,0

Kelvin – Sem ritmo de jogo, pouco produziu. Mas ganha uma nota positiva pela assistência perfeita para o segundo gol. 6,5

Calleri – Nota dez pelos dois gols. Artilheiro nato. No ZERO pela expulsão. O gringo não pode perder a cabeça e ser expulso com dois cartões por reclamação. Nada de passar a mão na cabeça do "Johnny Bravo". Paton tem que dar uma bronca e aqui ele fica com a média da nota apenas. 5,0

Caramelo, Ytalo e Alan Kardec – Mal tocaram na bola. Todos sem nota

Edgardo “Patón” Bauza – Corria tudo bem no jogo até Calleri ser expulso. Fez o que pôde para evitar uma tragédia. 6,0

quarta-feira, 15 de junho de 2016

Com sotaque e emoção!!!

Por Rafael Rossi

Calleri abre o placar, tira a camisa e homenageia amigo morto: emoção no Morumbi
Crédito da Foto: Fernando Nunes / saopaulofc.net

Olá amigos tricolores!


O futebol foi até menor do que o apresentado na partida anterior, quando perdeu em casa para o Atlético-PR, mas o que se viu na noite desta quarta-feira (15) foi muita emoção no Morumbi. Na vitória por 2 a 0, os gringos marcaram. Calleri, que voltou após cinco partidas ausente, abriu o placar, tirou a camisa e chorou ao homenagear o melhor amigo, falecido no último sábado em um acidente na Argentina. Como se não bastasse, o ídolo eterno dos torcedores, Diego Lugano, fechou o placar. Ambos na segunda etapa. Além disso, a partida foi marcada também pela bonita homenagem dos torcedores ao atacante Dagoberto. Substituído na segunda etapa, o atacante do Vitória teve o nome gritado em coro pelos são-paulinos. Um reconhecimento para quem ganhou dois Brasileiros com destaque pelo São Paulo. Antes do fim do primeiro tempo, perto dos 40 minutos, outra emoção. Mas esta ruim. As luzes de todo o estádio se apagaram e demoraram a voltar, causando enorme atraso no encerramento dos primeiros 45 minutos.

Lugano teve mais uma atuação segura e foi premiado com o segundo gol dele no Brasileirão
Crédito da Foto: Julia Chequer / Folhapress

Após mais um primeiro tempo sem criação nenhuma, com apenas uma chance clara de gol no comecinho, com Ytalo e Auro, e com Ganso, recém-chegado da seleção e Michel Bastos, voltando de contusão, começando no banco de reservas, Patón Bauza fez o que dele se esperava. Tirou Auro, totalmente perdido no ataque e colocou o meia da seleção brasileira e, mais tarde, sacou Centurion, em uma noite pouco inspirada, e promoveu o retorno de Michel Bastos. Não que o time tenha passado a jogar um futebol vistoso, mas é que piorar não tinha como. Então, com um pouco mais de gente pensando no meio de campo e também um pouco mais de vontade, timidamente as chances foram aparecendo e o time conseguiu uma pequena melhora. Para a Libertadores a produção desta quarta seria sinônimo de vexame. Mas como é o Brasileirão e o Vitória, que também não está lá essas coisas, deu para o gasto.

Aliás, Ytalo e Auro, citados no parágrafo anterior, são um caso à parte. A não ser no lance com poucos segundos de jogo, em que ambos chutaram para defesas em sequência do goleiro Fernando Miguel, eles não foram notados em campo, tal a apatia, a falta de participação e inspiração de ambos. É um dos preços que se paga por não atuar na posição de origem. Não é a primeira vez que Auro não vai bem na frente. Rogério, que está queimado por tentar sair pela porta dos fundos tal como Kieza, ou Luiz Araújo, poderiam ter sido escalados e ter evitado tamanha improvisação. Ytalo não é meia. Colocar o jogador, que atuava com destaque entre os homens de frente do Audax no lugar de Ganso também está claro que não vai funcionar. Tanto é que quando fez o gol da vitória contra o Cruzeiro estava lá dentro da área mineira. Com Lucas Fernandes com problemas no joelho, que será operado, a saída, também na minha opinião, menos improvisada, seria Rogério ou Luiz Araújo.

A defesa em alguns momentos voltou a se atrapalhar. Quando digo defesa não me refiro apenas a Maicon e Lugano. Mais uma vez, a bola "perambulou" perigosamente pela área tricolor em diversos momentos. Tivesse o time baiano uma dupla de ataque mais afiada e esperta no jogo, poderíamos estar, mais uma vez, reclamando de outra derrota. Bruno esteve em mais uma noite pouco inspirada e Matheus Reis, se não foi bem, desta vez ao menos não comprometeu. Além disso, o lateral canhoto serviu Calleri com perfeição no lance do primeiro gol. Críticas à parte, o time não sofreu gols, o que eleva a avaliação dos defensores. Com o retorno de alguns dos machucados, mais Ganso e Rodrigo Caio que estavam com a seleção, a expectativa é que o futebol melhore nos próximos jogos. Porque, repito: para a Libertadores, a bolinha que se viu nesta quarta contra o Vitória seria sinônimo de vexame...

Notas:

Denis – Na única vez que foi exigido, defendeu no reflexo uma cabeçada de quase dentro da pequena área. 6,5

Bruno – Mais uma noite ruim do lateral direito tricolor. Não levou bolas nas costas, mas também não deu o ar da graça no ataque. 5,0

Lugano – Marcou o segundo dele no Brasileirão e tirou várias bolas da área. 6,5

Maicon – Seguro na maior parte do tempo. Anulou Kieza. 6,0

Matheus Reis – Outro que novamente não foi bem. Mas desta vez deu uma assistência perfeita para Calleri. 5,0

João Schmidt – O meio de campo é dele. Marca bem e joga de cabeça erguida. 7,0

Thiago Mendes – Carregou a bola em demasia em determinados momentos, mas foi um carrapato para os meio-campistas baianos. 6,0

Ytalo – Praticamente não foi notado em campo. 3,0

Auro – Control C, control V na descrição da atuação de Ytalo. 3,0

Centurion – Atrapalhado, desengonçado, fominha. Perdeu quase todas as jogadas que tentou desta vez. Ficou bravo sem razão quando foi substituído. 4,0

Calleri – Além de muita raça (como sempre), o argentino foi pura emoção esta noite. Voltou a jogar, voltou a marcar e chorou ao homenagear o melhor amigo, que morreu no sábado. 8,0

Ganso – Não fez uma grande partida nos 45 minutos que atuou, mas as chances começaram a aparecer depois da entrada dele. 6,0

Michel Bastos – Sem ritmo de jogo, foi notado mais quando levou um cartão amarelo por reclamação. 5,0

Caramelo - Entrou no lugar de Bruno, que sentiu uma contusão. Pouco acrescentou. Sem nota

Edgardo “Patón” Bauza – Não escalar o Kardec na atual fase do atacante, já é seria motivo para uma nota melhor. Mas o gringo precisa parar de inventar. Auro no ataque e Ytalo no lugar do Ganso já está provado que não funciona. 5,0





sábado, 11 de junho de 2016

Uma brisa passou pelo Morumbi...


Por Rafael Rossi

Jogadores do Atlético-PR comemoram em pleno Morumbi: 2 a 1 Furacão
 Crédito da Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com

Olá amigos tricolores!


A temperatura de 7 graus no Morumbi não fez bem ao São Paulo, que sofreu com uma brisa que veio do Sul do país e acabou derrotado na noite deste sábado (11) pelo Atlético-PR por 2 a 1, de virada. Brincadeiras à parte, foi mais ou menos isso. Duas pontadas (ou brisas) na segunda etapa e o Furacão resolveu o jogo. Novamente os laterais não foram bem. Matheus Reis, fraco na marcação e improdutivo no ataque, viu a jogada do empate rubro-negro (marcado por Otávio) se desenhar pelo seu lado e Bruno, após um contestado escanteio a favor dos visitantes, não conseguiu evitar o cabeceio fatal de Hernani.

Capitão Tricolor Maicon abriu o placar, mas acabou derrotado
 Crédito da Foto: Rubens Chiri / saopaulofc.net

O capitão Maicon já havia aberto o placar na primeira etapa, além de ter acertado a trave em uma bela cobrança de falta. Aliás, de acordo com uma matéria do Globoesporte.com, o empresário do zagueiro afirmou que "o Porto negou uma oferta de 5 milhões de euros do SP para a contratação por ele". A reportagem diz que o clube português quer vender Maicon por - pelo menos - 8 milhões de euros para outro clube da Europa... Ora, se gastaram 2,2 milhões de euros no tal de Cuevas, faça as contas: 5 que ofereceu + 2,2 que pagou (ou pagará) no peruano = 7,2 milhões... Portanto, faltariam "apenas" 800 mil euros para contratar em definitivo o novo ídolo da torcida (se os valores citados pelo agente do zagueiro são verdadeiros)... De qualquer forma Luiz Cunha, diretor que pediu demissão, é que estava certo. Dificilmente o defensor seguirá no Morumbi. Valeu diretoria!

Voltando ao jogo, o meio de campo Tricolor segue acéfalo. Ninguém cria nada. A falta que o Ganso faz é latente. O time sofre e fica dependente das jogadas individuais, principalmente de Kelvin (que não acertou quase nada desta vez) e de Centurion, o melhor do time diante do time paranaense em minha opinião. Houve também o fator trave, que alguns dirão “sorte” ou “azar”. Foram três no total. Se contar que no lance com Ytalo no segundo tempo a bola bateu nas duas traves, pode se dizer que por quatro vezes a “gorduchinha” preferiu beijar o poste ao invés de balançar as redes. Mas o fato concreto é que, como diz a música do Skank “bola na trave não altera o placar”.

A falta de gols também se deu pela ausência de Calleri. O hermano saiu do Morumbi as pressas devido a morte do melhor amigo em um acidente de moto na Argentina. Quinto jogo sem ele e poucas bolas na rede. Exames precisam ser feitos urgentemente no Alan Kardec para saber qual a doença que esse rapaz tem. Lento, dispersivo, distraído, azarado, mole... São tantos adjetivos que podem ser usados que se perde a conta. A realidade é que ele não acerta absolutamente nada do que tenta. Uma pena. Patón fez o que pode, pois tinha muitos desfalques. Vamos torcer para que contra o Vitória na próxima rodada, a “sorte” ou a “brisa” mude de lado...

Notas:

Denis – Sem culpa nos gols e ainda fez uma bela defesa em chute de Walter. 6,0

Bruno – Não produziu nada no ataque e não impediu a cabeçada do segundo gol. 4,0

Lugano – Parece que era ritmo de jogo que lhe faltava. Não falta mais. Boa partida. 6,0

Maicon – Se a diretoria não manter o capitão terá problemas com a torcida e o time terá problemas em campo. Fez o gol e foi bem na sua principal função que é defender. 7,5

Matheus Reis – Não chuta, não cruza, não marca, erra passes em demasia. Falhou no gol de empate. Pior em campo. 3,0

João Schmidt – Boa partida no meio de campo. Marcou bem e distribuiu bons passes. 6,0

Thiago Mendes – Errou muitos passes e também não se acertou nem na defesa e nem na frente. 4,5

Ytalo – Não é meia e não é centroavante. Fora de sua posição só apareceu duas vezes em duas chances primorosas. E errou as duas. Na primeira etapa, sozinho frente ao goleiro chutou para fora. No segundo tempo levou o tal do azar, ao fazer a bola tocar nas duas traves e não entrar. 5,0

Kelvin – Dá trabalho aos zagueiros, mas não foi bem. 4,5

Centurión – Fora Maicon, disparado o melhor em campo. Diferente de Kelvin infernizou os zagueiros, mas conseguiu criar várias oportunidades. 7,0

Alan Kardec – Definitivamente esse rapaz tem algum problema. Bola cai nele e o lance acaba. 3,5

Lucas Fernandes – Entrou no lugar de Ytalo e deu alguns passes laterais. 4,5

Luiz Araújo – Correu, driblou e levou perigo, mas em apenas um lance. Merece mais chances. 5,0

Edgardo “Patón” Bauza – Fez o que pode com o grupo que tinha à disposição. Nenhuma culpa no resultado. 6,0

quinta-feira, 9 de junho de 2016

COLUNA "Do outro lado do muro": Wesley, você não me engana!!!

"Pessoal essa é uma iniciativa inédita. Um torcedor rival vai dar seus pitacos no blog em momentos pontuais. Uma visão diferente, de quem não escreve com a emoção, a paixão pelo nosso Tricolor, mas principalmente IMPARCIAL. Não conheço ninguém melhor para encarar esse desafio do que o meu amigo Marcelo Schaffauser. Peço a todos que respeitem, agradeço imensamente e desejo muito boa sorte ao nosso novo colaborador" - Rafael Rossi

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Por Marcelo Schaffauser


Wesley foi considerado importante em alguns jogos da Libertadores

Crédito da foto: Rubens Chiri / saopaulofc.net



Bastaram seis meses de um bom futebol apresentado no Santos, em 2010, e o meia-volante-lateral Wesley foi alçado à condição de grande jogador do time da baixada. Jogando ao lado de Ganso, Arouca, Neymar, Robinho e cia, o Wesley chamou a atenção dos alemães do Werder Bremen e foi negociado após o título da Copa do Brasil pelo Peixe, naquele ano. E foi só... 

Depois daquele período tanto no final do Campeonato Brasileiro de 2009, atuando emprestado no Atlético Paranaense e até a despedida do Santos, o jogador polivalente esqueceu, ou voltou ao normal de seu futebol, que não condiz em nada com o clube que representa atualmente. Em uma obscura passagem pelo futebol alemão, o jogador, ainda lembrado pelas atuações com a camisa do alvinegro praiano, foi cogitado e contratado pelo presidente do Palmeiras, Arnaldo Tirone. A princípio, por meio de uma campanha que contaria com a arrecadação de dinheiro pelos torcedores alviverdes, Wesley foi comemorado pela torcida verde e branca como grande reforço repatriado. Pura ilusão...

Com um vínculo de três anos, o jogador, mesmo jogando apenas um ano e meio de seu contrato, já que sofreu com lesões e mau desempenho técnico, disputou pouco mais de 100 jogos com a camisa do Verdão e posso afirmar amigos, não deixou nenhuma saudade do lado de cá do muro.

TRICOLOR, CUIDADO...


No início de 2015, Wesley vê seu nome ser cogitado para envergar a camisa do São Paulo. Com tantos “chapéus” de ambos os lados, a contratação, confirmada em março, foi celebrada pelos dirigentes do Tricolor Paulista, que pensavam estar levando um grande jogador do Palestra Itália. Inacreditavelmente ele conseguia sair enganando o Palmeiras e convencendo o São Paulo de ser merecedor de vestir o manto branco, preto e vermelho. Ainda hoje, quando alguns são-paulinos dizem que ele foi “importante” em alguma partida, não consigo acreditar.

Wesley é a cara do jogador brasileiro atual. Com raras exceções, um jogador sem comprometimento com a instituição que representa e totalmente desinteressado dentro de campo. Aquele cara que pouco faz como tanto fez se seu time vencer ou perder. O típico “pagodeiro do fundão do ônibus”. O cara que anima o time, se é que todos se contagiam com o ritmo que ele faz. Forma o grupinho de pagode, gasta mais tempo fazendo tatuagem que treinando, ou seja, a geração atual de selfies, língua pra fora, boné torto na cabeça, enfim, a pura falta de respeito com a grandeza que se pede para o tamanho do São Paulo Futebol Clube. Por isso, digo a vocês tricolores: cuidado. Quando menos esperarem ele pode surpreender e vocês não vão gostar nada da surpresa. Pra quem viu Cerezo, Leonardo, Mineiro e Josué, mais recentes, esse não engana ninguém.

Saudações do outro lado do muro e boa sorte!

Marcelo Schaffauser, 28 anos, é setorista de esportes do jornal DHoje de São José do Rio Preto (SP), palmeirense desde 1988, jornalista desde 2014 e IMPARCIAL desde sempre.

segunda-feira, 6 de junho de 2016

A cara de Patón

Por Rodrigo Carraro

Patón Bauza conseguiu deixar o time com "a sua cara"

Crédito da foto: Rubens Chiri / saopaulofc.net

Um dos desafios de Patón Bauza desde sua chegada ao Morumbi é fazer o São Paulo mais forte jogando fora de casa. Ainda é cedo para dizer se isso foi alcançado, mas a vitória frente a Raposa fez o torcedor acreditar em um time mais consistente. Neste Brasileirão são quatro jogos, com duas vitórias (Botafogo e Cruzeiro), um empate (Coritiba) e uma derrota (Figueirense). Algo em torno de 60% de aproveitamento. Na partida deste domingo, a equipe foi eficiente. Mesmo tendo menos posse de bola, não sofreu nas mãos de um inoperante adversário, apesar das ausências de Rodrigo Caio, Mena, Hudson, Ganso, Michel Bastos e Calleri.

No inicio, algumas pseudo-chances; foram criadas pelos dois lados. Alan Kardec, que vive uma seca incrível, marcou apenas um gol na temporada, teve uma chance em cruzamento da direita, mas finalizou para fora. Pelo Cruzeiro, logo depois, Willian que também vem em má fase, chutou a esquerda após uma falha da defesa, que mal posicionada, deu espaço ao atacante cruzeirense, após Centurion perder a bola pedindo por uma falta que não aconteceu. O gol são paulino veio com Ytalo, depois de uma boa trama que começou com João Shimitd. Em um longo passe, o volante-meia encontrou Kelvin aberto na ponta direita. Bruno foi ao fundo, como se espera, e cruzou para o meio. O centroavante, que jogou como 10, foi no lance um típico nove, girando e batendo de perna esquerda sem chances para Fábio.

Ytalo marcou o gol do jogo aos 22 minutos do primeiro tempo

Crédito da foto: Rubens Chiri / saopaulofc.net

Depois disso, o São Paulo administrou apostando em alguns contra-ataques. Este, aliás, é um fundamento que precisa ser melhorado. Já não é a primeira vez que o time de Bauza sai na frente em partidas difíceis e não consegue matar o adversário. Kelvin, Centurion e Alan Kardec se movimentaram bastante, mas pecaram em lances que poderiam trazer mais tranquilidade a equipe. O primeiro foi fominha em momentos que companheiros estavam em melhores condições. O segundo precisa ser mais efetivo e simular menos. O terceiro continua sua saga em busca de um gol, e outra vez desperdiçou boas oportunidades. Pode ter sido a última chance como titular, já que Calleri deve voltar ao time na próxima rodada.

No fim das contas a vitória pelo placar mínimo veio e o Tricolor agora é o sexto colocado com dez pontos. Melhor é saber que virão dois jogos em casa e será importante acumular pontos até as batalhas com o Atletico Nacional, em julho, nas semis da Libertadores.

Notas dos jogadores:

Denis - Foi bem nas poucas chegadas do Cruzeiro, mas ainda não inspira confiança. 5,0

Bruno - Participou do lance do gol e não comprometeu na defesa. Deixou o campo no intervalo. 6,0

Maicon - Outra vez um dos melhores. Seguro e eficiente. 5,0

Lugano - Boa partida. Tranquilo ao lado de Maicon. 5,0

Mateus Reis - Não comprometeu defensivamente, mas precisa apoiar mais o ataque. 5,0

Thiago Mendes - Aos poucos recupera seu espaço e o bom futebol. Gostaria de vê-lo chutando de fora da área. 6,0

João Shimitd - Desfilou um grande futebol com a perna esquerda. Acertou todos os passes e marcou muito bem. Na ausência de Ganso, foi o maestro e o melhor em campo. 9,0

Ytalo - É preciso destacá-lo, afinal de contas fez o gol da vitória. Mas deve ser usado na real posição. Foi sacrificado ao jogar aberto no segundo tempo. 5,0

Kelvin - Driblador e rápido, o ex-palmeirense voltou a infernizar os adversários. Prova a cada dia que foi a segunda melhor contratação, atrás apenas de Maicon. Só precisa ser menos fominha. 7,0

Centurion - Se movimentou bem e deu opções aos companheiros. Me irrita o fato de se jogar a todo o momento e reclamar faltas inexistentes. 5,0

Alan Kardec - Apesar da seca, foi mais efetivo que em outros jogos. Sofre a cada jogo por não marcar gols. 5,0

Auro - Ainda está longe do grande lateral da base. 5,0

Lucas Fernandes - Merecia ter entrado como titular. Deu trabalho enquanto esteve em campo. 6,0

Luiz Araújo - Assim como Ytalo foi sacrificado fora de posição. Me decepcionou pela indiferença em alguns lances. 4,0

Edgardo Patón Bauza - Postou bem a equipe e vai conseguindo fazer do São Paulo um time cascudo. Precisa não inventar com jogadores fora de posição. 7,0



Rodrigo Carraro é Jornalista desde 2014, repórter da rádio CBN de São José do Rio Preto, apaixonado por música, livros e fã de esportes. São paulino desde 26 de abril de 1990 e partir deste mês de junho de 2016, colaborador do blog Jornalismo Três Cores.


terça-feira, 24 de maio de 2016

Ytalo: nova aposta Tricolor!!!

Por Rafael Rossi
Ytalo se apresenta no CT da Barra Funda: camisa 37
Crédito da foto: Érico Leonan / saopaulofc.net

Olá amigos tricolores!

O São Paulo apresentou seu novo atacante para a sequência da temporada. Trata-se de Ytalo, 28 anos, um dos destaques do Osasco Audax no Campeonato Paulista 2016. É mais uma aposta da diretoria são-paulina. Virou meme, mas marcou contra o Tricolor, os dirigentes vão lá e contratam. Não foi diferente com o novo camisa 37. Nas quartas de final do Paulistão, ele guardou duas vezes e ajudou o surpreende elenco comandado por Fernando Diniz a chegar as semifinais (foto).

Ytalo comemora gol pelo Audax contra o SP, diante do zagueiro Lugano
Crédito da foto: Renato Silvestre / Flickr Audax

Eu não gosto desse tipo de contratação. Veja bem, nada contra o jogador. Mas a impressão que dá é que a brincadeira é verdade "marcou contra o São Paulo, o São Paulo contrata". Soa como uma falta de pesquisa, de critérios. Espero que isso não tenha ocorrido no caso do Ytalo e que ele possa fazer história com o manto sagrado. Há quem aposte que será ídolo da torcida. O comentarista da rádio Difusora CBN de Mirassol, Edward Villa, do alto dos seus 56 anos trabalhando com o futebol, é um deles.

Villa primeiro definiu o estilo do atacante: "é um jogador parecido com o Osvaldo [hoje no Fluminense], rompedor, tem boa presença de área e foi destaque do Guaratinguetá, um time que não ganhava de ninguém [em 2014]". Depois, o comentarista mostrou otimismo com a contratação: "Ele vai vingar. É um atleta que vai emplacar, pode ter certeza", frisou. Resta aguardar a documentação e os primeiros jogos para saber se o experiente jogador, que tem passagens, entre outros, por Corinthians-AL, Marítimo-POR, Inter-RS, Mogi Mirim, Paulista de Jundiaí e Atlético-PR, não sentirá o peso da camisa.

O discurso na apresentação foi o básico de todo atleta, recém-chegado de um clube menor: "Vou trabalhar bastante e esperar minha oportunidade. Espero corresponder bem e trabalhar forte. A gente trabalha para isso, para fazer outras funções táticas também. Fiz em outros clubes, e agora espero corresponder no São Paulo. É uma chance única na carreira, mas eu tenho de esperar. Tem gente na minha frente, mas vou batalhar pelo meu espaço. É preciso ter paciência e encarar os treinos com seriedade para poder aproveitar a chance quando ela chegar”, afirmou Ytalo ao site oficial do clube.

Façam suas apostas!

segunda-feira, 23 de maio de 2016

Derrota na estreia do novo manto

Por Rafael Rossi


Centurion (esq.) tenta passar por Sasha, destaque do Inter, com dois gols
Crédito da foto: Rubens Chiri / saopaulofc.net

Olá amigos tricolores!

O São Paulo estreou seu novo manto na tarde deste domingo (22) e reuniu um bom público para a partida contra o Internacional. Quase 20 mil pessoas compareceram ao Morumbi. A camiseta realmente é linda, moderna e contemporânea, mas sem perder as características históricas, como manda o estatuto do clube. Só o preço, R$ 350,00, é extremamente abusivo, uma afronta ao salário do trabalhador-torcedor. Mas isto é assunto para outro post.


Lugano comemora o empate com Ganso: raça
Crédito da foto: Rubens Chiri / saopaulofc.net

Em um Morumbi gelado, as inciativas foram do time da casa. O Tricolor até que começou bem e criou duas oportunidades com Calleri e Kelvin. Mas, depois disso, o que se viu foi apenas muita vontade pouca efetividade. Duas falhas individuais foram decisivas para a derrota. Matheus Reis falhou na cobertura do primeiro gol e Bruno fez uma verdadeira lambança no segundo. Lugano também pareceu meio perdido no lance.

Na segunda etapa o São Paulo martelou quase que o tempo todo em busca do empate. Por muitas vezes, os gaúchos recuaram e deram campo para os mandantes que, pouco inspirados, não incomodaram muito o bom goleiro Danilo Fernandes. Quando conseguiu empatar com Lugano de cabeça, aos 41 minutos do segundo tempo, o resultado era justo. Mas, no futebol, justiça é igual a bola na rede.

Em uma bobeira do lateral Bruno, que entregou no pé do adversário uma bola fácil, que estava dominada, foi driblado, correu atrás, mas nem a falta conseguiu fazer, Sasha fechou o placar, para tristeza geral nas arquibancadas do Morumbi. Eram 43 do segundo tempo... O cansaço não pode ser usado como desculpa, mesmo com o ritmo visivelmente tendo caído no segundo tempo. Se estavam cansados, que jogassem os reservas! Entrou em campo, tem que "se matar".

Mas não há tempo para lamentos. Nesta quarta, já tem o Coritiba pela frente. Volto a dizer, se o cansaço é tão grande assim, quem precisar fique de fora de deixe os que estão com gás total atuar.

Notas dos jogadores:

Dênis: desta vez ele não teve culpa. Defendeu algumas bolas e saiu bem do gol. 6,0

Bruno: fazia uma partida regular até "doar" o segundo gol para o adversário. 3,0

Lugano: raça e gol de empate. Mas falta ritmo de jogo. Poderia ter dado o combate no primeiro gol. 6,0

Maicon: tirou quase todas. Não podia fazer nada nos lances dos gols. 7,0

Matheus Reis: falhou na cobertura do primeiro gol e não apoiou com eficiência o ataque. 3,0

Hudson: partida regular. 5,0

Wesley: se atrapalhou em algumas jogadas por prender a bola. Não se destacou, mas não comprometeu. 5,0

Ganso: muita luta, mas pouca criação. 4,0

Kelvin: o melhor do time. Infernizou a defesa do Inter. Não entendo porque foi substituído. 7,5

Centurion: alternou boas jogadas, com momentos bisonhos. 5,5

Calleri: deu trabalho para os gaúchos, mas não estava inspirado. Amarga jejum de gols. 5,5

Rogério, Lucas Fernandes e Alan Kardec: não melhoraram o time. sem nota. Alan Kardec merece um comentário. Parece doente, não corre, não vibra, não faz nada.

"Patón" Bauza: se Kelvin não pediu para sair, não se machucou e não estava cansado, matou o time quando tirou o atacante de campo. É culpado também pela derrota. 4,0